Descrição
Encadernação: Brochura
Páginas: 152
Edição: 1
Peso: 244 g
ISBN: 9788527307147
Medidas: 210 x 150
ID: 1667294
Ano: 2005
Conservação: Bom. Lombada e capas desgastadas páginas amareladas e/ou com manchas de oxidação sem comprometer o conteúdo impresso.
Tags
Mais Detalhes
Subtítulo Poemas Coleção signos 39
Tradutor Inês Oseki-Dépré
Assunto Literatura
Resenha
Talvez a Mais Importante Obra Poética de um Dos Mais Notáveis Autores da Produção Literária Contemporânea Este Livro Fala do Vácuo da Solidão da Perda Daquele Que Sofre na Vida a Morte. Poucos Poetas Levaram Tão a Sério a Injunção Rimbaudiana é Preciso Ser Absolutamente Moderno Quanto o Francês Jacques Roubaud. no Âmbito da Poesia Isso Significa Produzir Uma Escrita Que Incorpore de Forma Embrionária a Complexidade da Experiência da Modernidade (ou da Pós-modernidade): já Que o Mundo Contemporâneo Vem Progressivamente Abolindo o Padrão Das Medidas Dos Comedimentos ou da Moderação ao Tempo em Que Fronteiras — em Que Medidas — Buscar o Poético? Roubaud Investe Justamente Nesse Abismo de Indeterminação do Moderno Para Levar Sua Escrita às Fronteiras em Que Tradicionalmente Não Deveria Haver Poesia: a Matemática a Narrativa Aventuresca o Ensaio o Romance Policial a Novela a Fotonovela o Jogo o Passeio o Labirinto o Teatro a Autobiografia os Quadrinhos Etc. Com Quelque Chose Noir (algo : Preto) de 1986 Que se Apresenta Como Diário de Uma Perda e Que Ora Aparece na Coleção Signos da Editora Perspectiva em Tradução de Inês Oseki-dépré Roubaud Atinge Seu Ápice Poético Até o Momento. Para Além da Sua Capacidade Crítica e Inventiva Este Livro se Destaca Pelo Enfrentamento da Experiência da Morte. Trata-se de Uma Convivência Poética Com o Extremo em Todos os Sentidos do Termo — o Mais Intenso Mas Também o Terminal ou o Que Está a Ponto de se Extinguir — Transformando a Densidade do Que é Derradeiro em Outro Começo: Esse Algo Preto Não Poderia Representar Melhor Uma Escrita Poética Que Busca a Freqüentação de Suas Fronteiras.