Descrição
Encadernação: Brochura
Páginas: 400
Edição: 0
Peso: 289 g
Medidas: 180 x 110
ID: 1664388
Ano: 1972
Conservação: Regular. Regular. Pode apresentar lombada e capas com desgastes nas bordas e/ou sinais de usos. Páginas e cortes amareladas e marcas de oxidação do papel. Pode apresentar grifos marcações de caneta e lápis ou anotações nas páginas e capas. Com pequenos furos
Tags
Mais Detalhes
Coleção Colección Boreal Observações Capas escurecidas e um pouco gastas. Adesivo colado na lombada. Margem das páginas escurecida pelo tempo. Marca de carimbo na folha de ante-rosto. Miolo em bom estado.
Assunto Estudos de Literatura Espanhola. ESTUDOS LITERÁRIOS. .
Resenha
Marcelino Menéndez Pelayo (1856-1912) foi um polígrafo e erudito espanhol consagrado primariamente à história das ideias à crítica e história da literatura espanhola e hispano-americana e à filologia hispânica em geral embora também cultivasse a poesia a tradução e a filosofia. Escreveu La ciencia española (1876) reivindicação da existência de uma tradição científica na Espanha. Horacio en España (1877) é uma análise das traduções de Horácio na literatura espanhola de acordo com os gostos classicistas do seu autor. É famosa a Historia de los heterodoxos españoles (1880–1882) onde estuda a tradição cristã através da história da Espanha da Idade Média até finais do século XIX e analisa o trabalho de todos os pensadores e escritores perseguidos pela tradição católica espanhola assumindo o ponto de vista do catolicismo. Na sua segunda edição corregeu alguns dos seus pontos de vista mas não por exemplo os seus jocosos comentários e ironias contra os krausistas e os hegelianos em especial contra Emilio Castelar. Historia de las ideas estéticas en España (1883–1891) explora compendia e reinterpreta a bibliografia existente sobre estética literária e artística em diferentes épocas da tradição cultural espanhola. Menéndez Pelayo empreendeu três longos trabalhos que o ocupariam quase até a sua morte. Um é a publicação das Obras de Lope de Vega (1890–1902) em 13 tomos; o segundo é a Antología de poetas líricos castellanos (1890–1908) outros 13 tomos consagrados à poesia medieval salvo o último dedicado a Juan Boscán e que em que pese ao seu título integra também poesia épica e didática tornando a Antología numa verdadeira Historia de la poesía castellana en la Edad Media como a intitulou ao reimprimi-lo em 1911. O terceiro é o seu estudo sobre Orígenes de la novela publicado em 1905 1907 e 1910 com um tomo publicado postumamente onde examina as imitações no século XVI de La Celestina. Simultaneamente publica Antología de poetas hispanoamericanos(1893–1895) 4 tomos que são na realidade uma Historia de la poesía hispanoamericana como a intitulou ao reeditá-la em 1911. Corregeu nesta edição as suas apreciações sobre o Peru após um contato com o Marquês de Montealegre de Aulestia. O de 1911 é um estudo geral de toda a poesia hispano-americana que serviu para congraciar as ex colônias com a Espanha e reimprimiu em 5 tomos os seus Estudios de crítica literaria (1892–1908) e os Ensayos de crítica filosófica (1892). Paralelamente em 1898 fora nomeado diretor da Biblioteca Nacional de Madrid. De entre os seus discípulos podem-se citar: Adolfo Bonilla y San Martín editor das Obras completas de Cervantes entre outros trabalhos; ao fundador da filologia hispânica como disciplina científica Ramón Menéndez Pidal e ao catedrático de Estética da Universidade Complutense de Madrid José María Sánchez Muniaín que compilou a Antología General de Menéndez Pelayo.