Descrição
Encadernação: Brochura
Páginas: 176
Edição: 0
Peso: 261 g
ISBN: 9788501090973
Medidas: 210 x 130
ID: 1244732
Ano: 2010
Conservação: Bom. Livro já lido. Encadernação comum. Editoração normal. Papel comum. Livro adquirido de particular. Poucas marcas do tempo na capa. Poucas marcas de tempo nas páginas. Livro em bom estado de conservação
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Resenha
Uma inusitada narrativa protagonizada por um carismático papagaio é a vencedora do Prêmio Sesc de Literatura 2009 categoria romance. PROSA DE PAPAGAIO estreia da diplomata mineira Gabriela Guimarães Gazzinelli no gênero foi o escolhido pela comissão final formada por Ana Miranda e Luiz Ruffato. O romance mantém o fio narrativo apresentando uma trama linear porém com liberdade temática que se passa no seio de uma família construída dentro de características contemporâneas analisam os escritores.Um dos 44 romances pré-selecionados pelas subcomissões julgadoras PROSA DE PAPAGAIO venceu a edição mais concorrida do prêmio: em 2009 o Prêmio SESC teve 667 inscrições maior número desde sua criação em 2003. O concurso de 2008 por exemplo contou com 457 inscrições. Para encantar jurados e vencer a acirrada -- e cada vez mais repleta de qualidade -- disputa Gabriela constrói uma narrativa elegante um espaço-tempo indefinido (mas reconhecível) e um personagem inusitado: um papagaio com ares de filósofo. PROSA DE PAPAGAIO é a história de uma família contada por seu papagaio Louro. Compõe-se de pequenos episódios da vida comum que o papagaio gárrulo colore com suas idéias filosóficas literárias e outras idiossincráticas. A visão de pássaro errática e ligeira revela aos poucos fragilidades e anseios das diferentes personagens. O louro procura compreender os que o cercam ditando suas observações com erudição requinte e certa melancolia. A ave passa a vida observando com os seus atentos olhos de pássaro tudo o que acontece à sua volta e elabora um sarcástico e entusiástico retrato da frágil condição humana. Por ser um papagaio o Louro é um narrador deslocado: participa de um mundo ao qual não pertence o dos seres humanos. É um outro. O seu olhar ornitológico favorece uma apreensão crítica e desconstrutiva da natureza humana explica Gabriela.